Educadores de Santa Luzia do Paruá continuam em greve
Publicado em 10/abr/2014
Mais um ato público realizado nesta quarta-feira, 9, marcou a greve geral dos profissionais da educação do município de Santa Luzia do Paruá. No décimo terceiro dia de greve, os trabalhadores decidiram ocupar a Praça da Santa, no Centro, para cobrar a abertura de negociação com a prefeita Eunice Damasceno.
Na pauta, os trabalhadores reivindicam, entre outros pontos, o reajuste nacional do piso do magistério de 8,32%, que foi anunciado pelo Ministério da Educação no início do ano. Mesmo após insistentes cobranças do Núcleo do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Maranhão (SINPROESEMMA), a gestora municipal não sinalizou para qualquer percentual de recomposição, o que levou a categoria a cruzar os braços.
Além disso, a prefeita está revogando o atual plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos servidores públicos da educação. Ela anunciou a construção de um novo projeto para substituir o antigo, porém sem garantir a participação dos trabalhadores ou mesmo do sindicato, o que causou revolta da categoria.
Outro ponto defendido pela categoria é a oferta, por parte da Prefeitura, de cursos de formação continuada, a fim de promover a capacitação permanente dos educadores e, ao longo do tempo, melhorar a qualidade do ensino.
Greve ilegal
A prefeita conseguiu, na Justiça, uma liminar que decreta a greve como ilegal, porém a assessoria jurídica do SINPROESEMMA está recorrendo da decisão. Segundo os dirigentes sindicais, enquanto houver recursos jurídicos disponíveis, a mobilização dos trabalhadores pela melhoria da qualidade da educação pública continua.
Segundo o diretor de Formação do SINPROESEMMA, Williandickson Garcia, que participou do ato ao lado do diretor de Patrimônio, Raimundo Oliveira, a avaliação do sindicato é positiva porque a greve conseguiu ultrapassar as fronteiras dos professores e alcançar também a sociedade. “É uma greve que está sendo muito participativa, com cerca de 95% da categoria parada. Ainda temos a contribuição de pais e alunos que estão apoiando o movimento na cidade”, afirma.
Fonte: Site do SINPROESEMMA
COONSIDERAÇÕES DO MRP
A diretoria do SINPROESEMMA não satisfeita em prejudicar os mais de 40 mil professores da rede estadual, ao IMPOR em parceria com ROSEANA SARNEY o reajuste ILEGAL do PISO de 8,32% este ano, agora seus diretores estão orientando os dirigentes do núcleos municipais do sindicato a exigirem dos prefeitos o reajuste ilegal do PISO.
Atenção professores das 217 redes municipais do ensino publico! A lei do piso permanece inalterada desde sua aprovação em 2008 e segundo o julgamento do STF, a mesma é integralmente constitucional. Desta forma o artigo 5º da referida lei está valendo e ao aplicarmos a sistematica expressa nesse artigo, o percentual de reajuste do PISO para 2014 é de 19%.
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